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Secção 1: O FUNERAL DOS MORTOS

Nam Sibyllam quidem Cumis ego ipse oculis meis vidi in ampulla pendere, et cum illi pueri dicerent: Sibylla ti theleis; respondebat illa: apothanein thelo. I. O FUNERAL DOS MORTOS Abril é o mês mais cruel, gerando Lilases em terra morta, fundindo  Memória e desejo, vibrando raízes  De tédio na chuva primaveril. O inverno abrigou-nos quentes, cobrindo A terra por neve esquecida, alimentando Com secos tubérculos um pouco de vida. O verão surpreendeu-nos, caindo sobre o Starnbergersee Com um aguaceiro; parámos na colunata, E continuámos à luz do sol, para o Hofgarten, E bebemos café e conversámos uma hora. Bin gar keine Russin, stamm" aus Litauen, echt deutsch. E quando éramos crianças, em casa do arquiduque, Meu primo, levou-me a passear de trenó, E eu tive medo. Disse-me, Marie, Marie, segura-te firme. E deslizámos abaixo. Por essas montanhas, onde te sentes livre. Leio, quase toda a noite, e parto para o sul no inverno. Que raízes são essas que se agarram, que ramos crescem Fo...