Marina
Quis hic locus, quae, regio quae mundi plaga? Que mares, que praias, que rochas cinzentas e que ilhas Que água lambendo o arco E o cheiro de pinheiro e do tordo cantando no meio da neblina Que imagens regressam Minha filha. Aqueles que afiam o dente do cachorro, ou seja Morte Aqueles que brilham com a glória do beija-flor, ou seja Morte Aqueles que se sentam na pocilga do contentamento, ou seja, Morte Aqueles que sofrem o êxtase dos animais, ou seja, Morte Tornaram-se insubstanciais, reduzidos por um vento, Um sopro de pinheiro e a névoa da floresta Por essa graça dissolvida no lugar O que é esse rosto, menos e mais claro O pulso no braço, cada vez menos forte - Dado ou emprestado? mais distante que as estrelas e mais perto que os olhos Sussurros e pequenas risadas entre folhas e pés apressados Sob o sono, onde todas as águas se encontram. O gurupés rachou com o ...