Canção para Simeão
Senhor, os jacintos Romanos florescem em taças e O sol sinuoso rasteja pelas colinas nevadas; A insistente temporada tomou posição. A minha vida é leve, esperando o vento da morte, Como uma pena nas costas da minha mão. Poeira na luz do sol e memória nos cantos Esperam o vento que gela rumo à terra morta. Concede-nos a paz. Caminhei por muitos anos nesta cidade, Mantive a fé e o jejum, providenciei os pobres, dei e recebi honras e uma vida fácil. Nunca houve nenhum enjeitado à minha porta. Quem se lembrará da minha casa, onde viverão os filhos dos meus filhos? Quando vier a hora da tristeza? Tomarão o caminho das cabras e a casa da raposa, Fugindo de estrangeiros rostos e de espadas. Antes do tempo das cordas, dos flagelos e lamentação Concede-nos a tua paz. Antes das estações da montanha da desolação, Antes da hora certa da tristeza materna, Agora, nesta época de nascimento e morte, Que o Menino, a Palavra ainda muda e não dita, Conceda o co...