Animula
"Emana da mão de Deus, da alma simples" Para um mundo plano de mudanças de luzes e ruídos, Para claro, escuro, seco ou húmido, frio ou quente; Movendo-se entre as pernas das mesas e cadeiras, Subindo ou caindo, agarrando-se a beijos e brinquedos, Avançando com ousadia, repentinamente alarmado, Recuando para o canto do braço e do joelho, Ansioso por ser tranquilizado, tendo prazer No brilho perfumado da árvore de Natal, Prazer no vento, no sol e no mar; Estuda o padrão iluminado pelo sol no chão Com veados correndo em volta de uma bandeja de prata; Confunde o real e o fantástico, Contenta-se com cartas de baralho e reis e rainhas, O que as fadas fazem e o que os servos dizem. O pesado fardo da alma em crescimento Confunde e ofende mais, dia após dia; Semana após semana, ofende e fica mais perplexo Com os imperativos de "é e parece" E pode e não pode, desejo e controlo. A dor de viver e a droga dos sonhos Enrolam a pequena alm...